O Jornal O Estado de São Paulo, publicou recentemente matéria sobre o crescimento de professores sem diploma na educação básica do País. Sem curso superior lecionando para os ensinos infantil, fundamental e médio saltou de 594 mil em 2007 para 636 mil em 2009, representando 32% do total.
Pela LDB, de 1996, todos os professores de ensino fundamental e médio deveriam ter curso superior. Projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional dá mais 6 anos de prazo e estende a obrigatoriedade também para o ensino infantil.
Uma opção,
*não muito adequada*, para corrigir esse número é a parceria entre governo federal, Estados e universidades, por meio de um programa de ensino a distância para professores, além de créditos e bolsas para os docentes que entram na faculdade.
PARA LEMBRAR- Cursos ruins formam 25% dos docentes;
- Os cursos de Pedagogia se destacaram nas recentes avaliações do Ministério da Educação pelo crescimento de notas ruins e de oferta;
- Dados do Enade, de 2009, indicam que o número de cursos mal avaliados passou de 28,8% do total (172 cursos), em 2005, para 30,1% (292). Os cursos ruins formam um em cada quatro futuros professores;
- Entre 2002 e 2007, a oferta de cursos subiu 85% - um porcentual acima da média geral (63%). Em cinco anos, os cursos de Pedagogia passaram de 1.237 para 2.295. Segundo especialistas, a proliferação ocorre por causa da facilidade de montar um curso.
*Em minha opinião, o EAD ainda não tem condições de formar adequadamente nenhum profissional. Basta analisar a quantas anda a educação presencial e os sérios problemas que enfrenta. Dar créditos ou bolsas aos professores e deixá-los escolher o melhor curso seria uma excelente opção.