sexta-feira, junho 7

Você sabe como foi criado o velcro?


velcro (2)

A história acidental e fisicamente dolorosa do velcro

Coletes salva-vidas, armas Nerf de brinquedo, sapatos ortopédicos: estas coisas deixam a vida melhor, e todas dependem de um sistema com propriedades mágicas, que usa ganchos e laços para fixação.

Você deve conhecê-lo pela sua marca mais onipresente, Velcro®. Na verdade, chamar algo de “velcro” é se referir a um produto muito específico, criado há exatamente 65 anos pelo engenheiro Georges de Mestral – e sua ideia revolucionária, é claro, foi um acidente.

A jornada do velcro começa na Suíça em 1941, quando de Mestral saiu em uma viagem de caça com seu cão, e os dois ficaram cobertos de sementes de bardana, que causam irritação. Isto deve ter sido algo frustrante: imagine tirar as sementes grudentas, uma a uma, de você e do seu cão. Mas, em vez de se irritar, de Mestral canalizou sua energia em usá-las para o bem.

Por mais simples que o velcro possa parecer, foram necessários sete anos de pesquisa até que de Mestral criasse, em 1948, sua obra-prima: duas tiras de tecido, uma com milhares de ganchos minúsculos, e outra com a mesma quantidade de laços igualmente pequenos.

velcro (1)Para ele, a textura do tecido (feito de nylon) parecia veludo. E em francês, gancho é “crochet”. Combinando as duas palavras – veludo e crochet – de Mestral chamou sua invenção de velcro (que não se refere a produtos em geral, e sim à marca VELCRO®, como o site da empresa se apressa em apontar).

Inicialmente vendido como uma solução genérica para fixação, o produto só decolou depois que a NASA o utilizou em 1967 na missão Apollo 1, como uma maneira conveniente de manter os objetos dos astronautas à mão – basta colá-los nas paredes da nave. Talvez seu uso mais famoso, no entanto, tenha sido o relógio de pulso para astronautas.

A popularidade do Velcro se manteve: nas décadas seguintes, o sistema de gancho e laço chegou a relógios de pulso, tênis, hospitais, carteiras pouco atraentes e outros.

Então da próxima vez que você prender algo usando um produto genuíno VELCRO®, agradeça a um suíço e seu cão, que ficaram cobertos em pequenas sementes dolorosas, tudo para tornar sua vida um pouco melhor.

Fonte: UOL.com 07 jun, 2013

quarta-feira, junho 5

Vida sem valor... Para alguns.

O texto abaixo é pura ficção e qualquer semelhança terá sido mera coincidência.

SITUAÇÃO 1 – Na estrada:
- Alô, polícia. São 10h da manhã e estou trafegando pela Rodovia Marechal Rondon e me deparei com animais na pista. O fluxo de veículos está enorme e há possibilidade de graves acidentes.
- Me desculpe meu senhor, mas não é nossa função cuidar disso. O senhor deve ligar para o XXX e informar sobre o ocorrido.
- Mas, eu estou dirigindo, não posso usar o celular e, por sorte, passei ileso pelo local. O Senhor não poderia acionar o órgão competente?
- Sinto muito meu senhor, mas não é de nossa alçada. Será que o senhor não poderia expulsar os animais da pista?(?)

SITUAÇÃO 2 – Na rua:
- Alô, polícia. São 20h30 e estou aqui na Rua da Vitrine, esquina com a Avenida Brandão. Tem uma pessoa caída ao chão se debatendo de convulsão. Creio que ela está tendo um ataque epilético. Poderia enviar uma viatura para esse local?
- Sinto muito meu amigo, mas estamos sem condições de deslocar alguém nesse momento. O senhor não poderia perguntar a essa pessoa se ela, de fato, quer ser ajudada?
- Alô bombeiros, estou aqui na Rua da Vitrine, esquina com a Avenida Brandão. Tem uma pessoa caída ao chão se debatendo de convulsão. Acho que é um ataque epilético. Poderia enviar uma viatura para socorrê-la?
- Sinto muito meu amigo, mas estamos sem condições de deslocar alguém nesse momento.

SITUAÇÃO 3 – No hospital:
- Senhora, estou numa situação de emergência. Meu irmão tem pressão alta, está passando mal e parece ser um ataque cardíaco. Por favor, chame o médico com urgência.
- Por favor, aguarde um instante senhor. Preciso antes verificar a sua carteirinha do convênio, se está em dia e se o contrato prevê atendimento emergencial.
- A senhora não ouviu o que eu disse? Ele está tendo um ataque cardíaco.
- Sinto muito, senhor, mas são as normas da casa e eu não posso desrespeitá-las.

Se você já vivenciou ou fez parte de uma das cenas acima, não se preocupe. Não é exclusividade sua.
A vida do ser humano perdeu o valor frente a uma série de outros fatores considerados mais importantes pela sociedade.
Na situação 1, a distância é a principal arma do negligente. A falta de compromisso de profissionais que estão melhor capacitados para essas situações, banaliza a vida humana. Nem ao menos se mostram comovidos com o fato ou se interessam em auxiliar. É mais simples renunciar e alegar que “não é comigo”.
Na situação 2, de um lado, o receio da violência faz as pessoas valorizarem a própria segurança e, mesmo dispostas a ajudar, as dificuldades encontradas acabam sendo maiores que o sofrimento alheio. Do outro lado, por menor que seja a dificuldade, torna-se o caminho mais fácil para se livrar de compromissos, uma vez que não produzem perigo a si próprio.
Na situação 3, o fato é ainda pior. Predomina o capitalismo, o lucro acima de qualquer condição. A vida humana é relegada ao segundo plano e a prioridade é a garantia de que a instituição não terá prejuízo. “Vale mais a garantia do meu trabalho que a vida do paciente”.

A maioria deve concordar que o aparato público instituído para essa finalidade está sucateado, defasado e abandonado pelos governantes. Mas, abrir mão de auxiliar o próximo não é a melhor maneira de protestar contra o sistema.
As instituições privadas também vivem sob a pressão do mercado e dos acionistas. Pregam a qualidade e a preocupação com os clientes, mas pecam no cumprimento da promessa. Caem por terra a missão, visão e valores das corporações. É o capitalismo a frente do comunitário.
É fato que a convivência social, os valores morais e éticos estão se perdendo. Não devemos ser coniventes com isso. Salários baixos, falta de perspectiva, estímulo ou frustração com a carreira não podem servir como pretexto para deixar que nossos semelhantes padeçam de prejuízos físicos, psicológicos ou financeiros. Nascemos para servir e só nos sentiremos plenos quando percebermos que cumprimos nossa missão.
Um pouco de bom senso pode amenizar esse quadro e tornar a convivência humana mais harmoniosa.


Vorlei Guimarães 

terça-feira, junho 4

Funcionário do Taco Bell publica foto lambendo comida

Fotografia teria sido feita em unidade da rede na Califórnia, nos Estados Unidos.

A rede de fast-food Taco Bell vive uma crise de imagem nas redes sociais nos Estados Unidos. Uma fotografia do que parece ser um funcionário da empresa lambendo uma pilha de tacos gerou indignação de consumidores e está sendo compartilhada na internet junto a protestos.
A origem da foto ainda é incerta, mas o conteúdo tem sido repostado numerosas vezes na página da rede no Facebook. Segundo o site Consumerist, a foto teria sido registrada numa unidade na Califórnia.

Por enquanto, a marca usou a própria rede social para se posicionar oficialmente sobre o vazamento. “Temos rigorosos procedimentos de manipulação de alimentos e tolerância zero para todas as violações. Acreditamos que esta é uma brincadeira e a comida não foi servida aos clientes. Estamos realizando uma investigação e vai tomar medidas rápidas contra os envolvidos”, defendeu-se a rede no texto.
Em 2012, a rede Burger King passou por uma crise de imagem similar. Uma fotografia de um funcionário pisando em potes com alface foi compartilhada milhares de vezes na internet. A imagem ainda trazia a seguinte legenda: "Esta é a alface que vocês comem no Burger King".

Na época, o fast-food afirmou que demitiu os três funcionários envolvidos na gafe e que "a segurança alimentar é prioridade em todos os nossos restaurantes".
Fonte: Exame.com.

Fica aí um alerta aos patrões que se fazem de durões. Como diria um velho mas atualizado ditado, a web mata a cobra e não mostra apenas o pau, mas, a cobra morta.