Um projeto do Senador Blairo Maggi, quer tornar obrigatória a divulgação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), segundo o qual os recém-formados terão prazo de um ano após conclusão do curso de graduação para corrigir seus trabalhos para publicação.
Atualmente, apenas dissertações de mestrado e teses de doutorado atendem a essa obrigatoriedade.
Sendo aprovada, possivelmente, a mesma lei deve se estender para os cursos técnicos que exigem o TCC como avaliação final dos concluintes.
Os casos de plágio não são raros. Sendo no TCC ou em qualquer outro trabalho acadêmico, copiar ou imitar obra alheia como se fosse sua, ou reproduzir pequenas partes ou um texto sem citar sua fonte, é considerado plágio.
Mesmo se houver citação, se estiver incompleta, caracteriza-se a irregularidade, de acordo com a Lei de Direitos Autorais nº 9.610, que sujeita o infrator à punição e até expulsão da instituição em que está se formando.
Uma das causas que favorecem o plágio é a falta de cultura do brasileiro pela leitura. Esse fator se reflete na dificuldade de entendimento de um determinado texto pelos jovens estudantes, cada vez mais concentrados em seus celulares, com mensagens curtas e repletas de vícios de linguagem que nada agregam à nossa língua.
São poucas as escolas que cobram dos alunos a leitura de obras literárias de vocabulário rico. Muitos professores pedem aos alunos que façam redações sobre as férias ou passeios com a família, ao invés de sugerirem que escrevam sobre temas da atualidade.
O MEC reconhece o problema e está tentando mudar essa realidade. Mas, as campanhas ainda são muito tímidas e focadas em mídia de massa, quando deveriam centrar forças nos bancos escolares do ensino básico ao fundamental.
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