Quem apostou que as vendas de tablets neste final de ano seriam altíssimas percebeu que o quadro é outro. Em janeiro, a consultoria IDC Brasil previu vendas de 300 mil aparelhos em 2011 (200% mais que em 2010). O crescimento, porém, está perto de 60% e, segundo estudo da GfK Retail and Technology Brasil, publicado pelo Valor Econômico, de janeiro a outubro foram comercializadas 100 mil unidades do aparelho – 64 vendidas no varejo legal e 36 mil adquiridos no exterior ou de comerciantes que trazem os produtos ilegalmente ao País.
Das 13 marcas disponíveis, o iPad (Apple) e o Galaxy (Samsung) lideram as vendas. Mesmo com os preços caindo 40%, de R$ 2.516 para R$ 1.509, o Natal ainda deverá ter predomínio dos notebooks.
As altas expectativas em relação aos tablets eram devidas, entre outros fatores, aos estímulos governamentais para introduzir a produção local desse tipo de aparelhos e baratear seu custo. Seu crescimento está próximo dos notebooks (52%) e abaixo dos smartphones que aumentaram 91% em vendas.
A diferença de comercialização de tablets com os computadores é um massacre: estes vendem 15 milhões de unidades. Em entrevista ao Valor, Rodrigo Vidigal, diretor de marketing da Motorola Mobility, afirmou que os tablets devem encerrar 2011 com participação de 1,5% nas vendas totais de computadores. Apesar do percentual pequeníssimo, o executivo aposta na aceleração em 2012, por conta dos projetos para fabricação local.
Fonte: Notícias de Marketing
Nenhum comentário:
Postar um comentário