Discordo de alguns pontos do artigo do prof. Wagner Horta, em seu blog, quando critica o MEC dizendo o órgão não conhecer EAD.
1. Se EAD não concorre com o presencial, porque dezenas de instituições registraram queda na demanda por seus cursos após a oferta dessa modalidade?
2. Se o EAD não depende do apoio de um espaço físico básico, semelhante a uma escola de verdade, para os encontros presenciais, suponho que os alunos possam se reunir numa lanchonete?
3. Se o EAD foi concebido com base nas práticas do presencial, jamais poderá ser considerado melhor enquanto o MEC não corrigir as falhas que persistem no presencial. Inclusive, o prof. Horta corrobora com minha opinião na frase "A deficiência da EAD ocorre da mesma forma como nos cursos presenciais", do seu próprio artigo.
4. Não dá para transferir exclusivamente ao mercado a responsabilidade pela seleção dos melhores profissionais. Por mais exigente que seja uma entrevista de emprego, não ficam claras as deficiências do candidato.
4. A melhor maneira de proteger-se do EAD de baixa qualidade é verificar quem está por trás. Significa dizer que não basta ter como referência apenas o nome de uma pessoa física tradicional no meio educacional. Está sim, na pessoa jurídica, devidamente estruturada e com endereço fixo, a tangibilidade dos serviços ofertados.
Que fique claro: não estou defendendo o MEC. Afinal, segundo meu colega de trabalho, Jornalista Renato Menezes, "Não se trata de uma questão política, mas, educacional. Considero que o EAD ainda é muito recente, falho e pouco desenvolvido. Não acho que seja eficiente, não tanto pelo método de ensino, mas por uma questão cultural, proliferada pelas próprias instituições de ensino, que valorizam em demasia o aprendizado no ato do ensino".
Não economize dinheiro antes dos 30 anos
Há 3 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário